Liberdade ao povo Sírio
A região onde esta situada a Síria sempre foi palco de grandes batalhas, guerras, desigualdade social, disputas religiosas desde a pré-história com domínio Persa, califado, passando pelo domínio e colonização do império francês, chegando a sua independência em 1945. Após a independência os Sírios sofreram diversos golpes militares até chegar a ditadura da família Al-Assad, primeiro com 30 anos do governo do Hafez Al-Assad (Pai), e 15 anos do governo do Bashar Al-Assad (filho).
O povo sírio que já não aguentava mais a ditadura governamental, a miséria e fome que o governo promovia, assim como diversos outros governos do Oriente Médio, orquestraram, portanto, grandes manifestações sociais, organização da classe trabalhadora e juventude, denominada de primavera árabe. Essas manifestações reorientaram o ideário de democracia em todo o mundo. Diversos países do oriente médio, derrubaram seus ditadores, já na Síria foi constituído “O conselho Nacional Sírio”, sem tirar os poderes do ditador Bashar Al-Assad.
A guerra civil na Síria ocorreu e ocorre de forma desproporcional, o governo com uma superpotência armada, com exército bem equipado, forças áreas e marinhas que fazem ataques constantes as regiões comandadas pelos “revoltos”. Nesse momento de ataque do governo Al-Assad parte do exército Sírio rompe com as forças armadas e cria o “exército livre Sírio”.
Em julho de 2014, é criado o “estado Islâmico”, a partir dos revoltos da guerra civil na Síria e no Iraque, eles tem como objetivo controlar todos os muçulmanos da terra e aniquilar quem não seguir sua crença e método de prática religiosa acabou criando um domínio na Síria e em diversos outros países no Oriente Médio, levando a sensação de medo e ódio a grande massa populacional.
Essa sensação do medo que atinge a população Síria, juntamente com a instabilidade financeira e miséria que o país passa, gera um êxodo da população Síria (fazendo com que o povo saia de seu país de origem em busca de uma nova alternativa de vida em várias partes do mundo), assim como ocorre a outras populações do oriente médio. Essa população que foge da Síria foge por conta da guerra civil criada pelo ditador Al-Assad, mas foge também porque não é muçulmana ou se for muçulmano não quer seguir a prática do estado islâmico e também para não ser morta.
O desejo da população da Síria é de ir para um lugar onde possam viver tranquilamente, e reconstruir suas vidas, e, para isso, as grandes nações como as europeias, americanas, asiáticas devem receber essa população de braços abertos, praticando a solidariedade entre os povos, mesmo que esta caracterizado que o menos importante para essas nações é a vida e o bem estar dos sírios e de outros refugiados do mundo. Não podemos esquecer que essas nações já exploraram muito esses povos e essas regiões, agora é obrigação receber o povo Sírio e o povo do Oriente Médio de braços abertos. Infelizmente, o que observamos é uma tragédia sem fim e total falta de apoio a esse povo massacrado historicamente.
A região da Síria é uma região estratégica para as grandes potências, pelos portos (com fácil acesso a Europa, África e Ásia) e pela alta produção de petróleo. As potenciais europeias não tem feito esforços para tentar resolver os problemas gerados na Síria, mas tentam encontrar formas de se aproveitar da situação.
Esses fatores fazem com que grandes potencias econômicas como Estados Unidos e Rússia, tenham outros interesses para com essa região, buscando consolidar a hegemonia na produção local de petróleo e controlar seus portos para fins comerciais e econômicos criando ai um vazio no poder.
De um lado os Russos montam uma coalizão de proteção ao governo Al-Assad, em combate ao estado islâmico. Os EUA por sua vez aponta a derrubada do ditador Al-Assad juntamente com a Arábia Saudita, e, segundo fontes oficiosas financia na paralela armamentos ao estado islâmico.
Neste contexto, a TLS se posiciona, apontando a necessidade da organização da classe trabalhadora e juventude em nível internacional, solidariza-se com a luta do povo em busca de liberdade, retomando a normalidade da vida, rumo a construção de um Estado Socialista, democrático e laico, com eleição direta organizada pela população, pelo fim do estado islâmico e sem a influência de nenhuma outra religião ou impérios de plantão.
Trabalhadores na Luta Socialista