*Escrito por Aldo Santos.
Todos os anos somos tomados por um sentimento de mudança, transformação e do novo, uma espécie de utopia como afirmava Eduardo Galeano: “a utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". Somos uma multidão a caminho da morte, mas somos também uma classe que sonha, acredita, enfrenta e escreve a história revolucionária dos oprimidos “deste mundo”. Portanto, viver e lutar é preciso!
Em 2015, enfrentamentos com os setores conservadores e reacionários golpistas não faltaram, merecendo destaque a responsável luta dos educadores em várias partes do país, as mulheres lutando por direitos e manutenção de conquistas e terminamos o calendário com dezenas de escolas ocupadas pelos estudantes conscientes do seu papel histórico. O ano de 2015 foi o ano em que a educação pautou a conjuntura, haja vista a grande aula dos educandos que exerceram o protagonismo e a autonomia tão discutida, e, até então, pouco praticada, levando, finalmente, a derrota do governo tucano do Estado de São Paulo.