sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Aldo Santos: "A educação pautou a conjuntura em 2015"

*Escrito por Aldo Santos.

Todos os anos somos tomados por um sentimento de mudança, transformação e do novo, uma espécie de utopia como afirmava Eduardo Galeano: “a utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". Somos uma multidão a caminho da morte, mas somos também uma classe que sonha, acredita, enfrenta e escreve a história revolucionária dos oprimidos “deste mundo”. Portanto, viver e lutar é preciso!

Em 2015, enfrentamentos com os setores conservadores e reacionários golpistas não faltaram, merecendo destaque a responsável luta dos educadores em várias partes do país, as mulheres lutando por direitos e manutenção de conquistas e terminamos o calendário com dezenas de escolas ocupadas pelos estudantes conscientes do seu papel histórico. O ano de 2015 foi o ano em que a educação pautou a conjuntura, haja vista a grande aula dos educandos que exerceram o protagonismo e a autonomia tão discutida, e, até então, pouco praticada, levando, finalmente, a derrota do governo tucano do Estado de São Paulo. 

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Plínio de Arruda Sampaio: "Disputar o voto para quê?"

*Escrito por: Gabriel Augusto

Originalmente publicado em 2008 na revista do Campo Debate Socialista, o texto "Disputar o voto para quê?", redigido por Plínio de Arruda Sampaio, apresenta orientações para a militância do PSOL, que participaria daquele ano da primeira eleição municipal desde sua fundação.

No artigo, são tratadas questões como a concepção de participação popular, da vinculação dos programas com as demandas dos movimentos sociais, o posicionamento à respeito da lei de responsabilidade fiscal, a política de alianças e a frente de esquerda no processo eleitoral (acesse o texto na íntegra).

Sobre o programa a apresentar, Plínio afirmou: "Não há condições para propor um programa 'socialista' para a cidade, porque não estão dadas as condições concretas para isto. Por outro lado, não se trata de fazer um discurso-promessa, na mesma lógica dos programas burgueses, apenas com uma tonalidade mais radical. Para sair do impasse, é necessário adotar uma metodologia de campanha que possibilite incluir no programa as demandas efetivas do movimento social".

Ainda que se trate de um texto escrito há mais de 7 anos, muitas de suas orientações seguem atuais. Por isso, disponibilizamos sua versão digital, para que os companheiros e companheiras da TLS e do PSOL possam ter acesso.

PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO, PRESENTE!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Panfletagem da TLS em Santo André

 Militantes da TLS realizaram nesta quinta-feira (24/12) uma panfletagem em Santo André, SP. Na atividade, a militância distribuiu o jornal Página 50 (acesse aqui a versão eletrônica), publicação do PSOL, debatendo a crise econômica com os moradores da cidade.

A edição de 2015 do Página 50 apresenta as proposições do PSOL diante da crise econômica que o país vivencia, se contrapondo a política de ajustes implementada pelo governo federal. A publicação aborda ainda a contra-reforma política  aprovada no Congresso Nacional, que atinge diretamente ao PSOL e aos demais partidos da esquerda socialista. Para conferir as edições anteriores do Página 50, acesse: http://www.psol50.org.br/imprensa/pagina-50/

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Postura da TLS sobre o ato do dia 16 de dezembro

A TLS – Trabalhadores na Luta Socialista, corrente interna do Partido Socialismo e Liberdade, esclarece publicamente sua orientação política em relação aos atos marcados para o dia 16 de dezembro. 

Como definiu a resolução aprovada pelo V Congresso do PSOL, a militância partidária não participará de qualquer ato que possa ser caracterizado como ato em defesa do governo federal e de sua política. Em respeito a esta resolução, a qual reivindicamos, e por considerar que os atos do dia 16, ainda que incorporem outras pautas, tem como objetivo central defender o governo federal, não participamos da construção destes atos até agora e nossa organização não estará presente neles. 

Acreditamos que a luta contra o ajuste fiscal e o conservadorismo não ocorre em uma data pontual, mas no enfrentamento cotidiano dos trabalhadores e da juventude contra a política de direita do governo e de sua oposição demo-tucana, como bem exemplificaram as inúmeras greves deste ano e a recente ocupação das escolas de São Paulo. Nesse sentido, nos colocamos contra o impeachment, pois este não passa de uma tática da direita que está fora do governo para aplicar o mesmo ajuste contra a classe trabalhadora, não representando nenhuma solução do ponto de vista da nossa classe.

Respeitaremos a posição individual dos companheiros e companheiras que, diante desta turbulenta conjuntura, fizerem a opção de estarem presentes nos atos, mas a consideramos uma posição equivocada, que renova as ilusões em um governo que já escolheu seus aliados. Joaquim Levy, Kátia Abreu, Armando Monteiro, Pezão e tantos outros estarão a defender o governo. A nós, cabe construir uma alternativa à esquerda, vinculada as lutas sociais e longe do governismo, este sim, que tem servido aos interesses da burguesia.

Trabalhadores na Luta Socialista
15 de dezembro de 2015

sábado, 12 de dezembro de 2015

Participação da TLS no V Congresso do PSOL

Nos dias 04, 05 e 06 de dezembro ocorreu em Luziânia (GO) o V Congresso Nacional do PSOL. Após realizar plenárias municipais e estaduais, o encontro nacional debateu os rumos do partido na atual conjuntura e sua organização interna, além de eleger uma nova direção para os próximos 2 anos.

A TLS participou do congresso com delegações dos estados de Pernambuco, Piauí e São Paulo, eleitas pela tese "Lutar pra valer no combate ao neoliberalismo, construindo o PSOL pela base rumo ao socialismo" (confira no vídeo a apresentação da tese). Além dos espaços de reunião plenária, onde as teses foram apresentadas e as resoluções debatidas, a delegação da TLS também participou dos espaços de construção dos setoriais partidários.



Para a eleição da nova direção do PSOL, a TLS integrou a chapa "Piracema", composta pelo Bloco de Esquerda e pelos independentes do Rio de Janeiro. A chapa, que foi defendida pelo deputado federal Chico Alencar, apresentou Milton Temer como candidato a presidência do PSOL, obtendo 149 votos. Já as chapas defendidas pela Unidade Socialista e Rosa Zumbi obtiveram 168 e 15, respectivamente.

No próximo biênio a TLS contará com três representantes no diretório nacional do PSOL, ampliando sua participação na instância partidária. Representarão a corrente na direção o companheiro Leandro Recife (PE) e as companheiras Nayara Navarro (SP) e Luciana Monteiro (PI).